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De acordo com dados divulgados na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência e 2,4 milhões com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população.

A condição é mais prevalente entre homens (1,5%) do que entre mulheres (0,9%), com destaque para crianças de 5 a 9 anos, grupo que apresentou o maior percentual, que foi de 2,6%. A taxa de escolarização entre pessoas com autismo (36,9%) supera a média nacional (24,3%), especialmente entre crianças e adolescentes.

Também, cerca de 70% dos estudantes com TEA estão no ensino fundamental, com idades entre 6 e 14 anos.
E apenas 0,8% dos autistas estão no ensino superior. Ainda, 46,1% das pessoas com TEA com 25 anos ou mais têm apenas o ensino fundamental incompleto ou nenhum grau de instrução, frente a 35,2% da população geral.
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais são as regiões com o maior número de pessoas com TEA. A facilidade à informação e ao acesso aos profissionais fazem com que o centro-sul do Brasil possa ter mais acesso aos diagnósticos.

O objetivo da pesquisa é a conscientização e criação para políticas públicas de inclusão, acesso e informação para as pessoas com TEA.

FONTE: CNN Brasil (com adaptações).

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Oficialmente, o dia 20 de maio de 1875 é a data oficial da chegadas dos imigrantes vindos de diversas regiões da Itália. Matéria bastante abordada nas aulas de História, é importante sabermos quais os motivos da vinda dos italianos, que vieram ao Brasil principalmente entre os séculos XIX e XX.

Os três principais motivos foram:

* As crises econômicas e sociais da época na Itália, fazendo com que muitos buscassem melhores oportunidades de trabalho em regiões do Hemisfério Sul, especialmente no Brasil, em lavouras de café e na indústria;
* As transformações e mudanças na Europa, porém muitos italianos viam no Brasil uma chance de recomeçar e prosperar;
* As paisagens do Sul do Brasil eram semelhantes às de diversas regiões da Itália. Foram mais de 1,5 milhão de italianos vindo morar no Brasil entre 1870 e 1920.

Além do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo receberam grandes números de colônias e imigrantes no Brasil.

As contribuições italianas para a sociedade gaúcha e brasileira são, por exemplos:

* Luta e garra para consagrar o seu estabelecimento nas cidades e colônias;
* Produção moveleira, metalmecânica e vitinicultura (vinhos);
* Surgimento do Talian, dialeto dos imigrantes e seus descendentes;
* Vários municípios surgiram no RS por conta da imigração italiana (Caxias do Sul, Monte Belo do Sul,
Flores da Cunha, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Antonio Prado e outros);
* Comidas típicas (galeto, capeletti, Merendin – café colonial típico);
* Turismo;
* Arquitetura típica.

Também vale destacar a região da Quarta Colônia, onde imigrantes italianos se estabeleceram em cidades como São Joâo do Polêsine (Vale Vêneto), Nova Palma, Faxinal do Soturno, Ivorá e Agudo. Ao todo, 11 municípios da região, que se localizam perto de Santa Maria, formam o GeoParque Quarta Colônia, com diversas atrações geográficas, históricas e culturais, sendo um Geoparque Mundial da UNESCO.

Há uma forte ligação entre brasileiros e italianos. Entretanto, por conta do grande fluxo de migrações, a Câmara dos Deputados italiana aprovou, em 20 de maio de 2025, um decreto-lei que limita o acesso para cidadania italiana somente para filhos e netos de nascidos na Itália. Atualmente, só no Rio Grande do Sul, 130 mil pessoas tem cidadania italiana.